O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho vitícola de 12 variedades autóctones italianas cultivadas a 1.400 m de altitude, em São Joaquim, SC. As seguintes variedades foram avaliadas em três ciclos: Prosecco, Verdicchio e Vermentino (brancas); e Aglianico, Aleatico, Ancellotta, Lambrusco Grasparossa, Montepulciano, Negroamaro, Rebo, Sagrantino e Sangiovese (tintas). Utilizouse o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições de oito plantas para cada variedade. Os estádios fenológicos analisados foram: brotação, floração, mudança de cor das bagas e maturidade. No momento da colheita, avaliaramse: produtividade e produção por planta, teor de sólidos solúveis totais (ºBrix), acidez total titulável (meq L‑1), pH, e teores de antocianinas e de polifenóis totais. A amplitude térmica em torno de 10°C, durante a maturação, influenciou positivamente a qualidade da uva. As variedades brancas mais bem adaptadas às condições de São Joaquim foram a Vermentino e a Verdicchio, com produtividades acima de 3,9 Mg ha‑1, sólidos solúveis acima de 18°Brix e teores de polifenóis totais acima de 500 mg L‑1. As variedades tintas mais bem adaptadas foram a Sangiovese, a Sagrantino e a Montepulciano, com produtividades em torno de 6 Mg ha‑1, sólidos solúveis entre 19 e 21,5°Brix e teores de polifenóis totais acima de 780 mg L‑1. As baixas temperaturas durante a brotação e o volume de precipitação pluvial são os aspectos climáticos mais limitantes ao cultivo das variedades avaliadas, em São Joaquim

Fontanella Brighenti, A.; Lima da Silva, A.; Brighenti, E.; Porro, D.; Stefanini, M. (2014). Desempenho vitícola de variedades autóctones italianas em condição de elevada altitude no Sul do Brasil. PESQUISA AGROPECUARIA BRASILEIRA, 49 (6): 465-474. doi: 10.1590/S0100-204X2014000600008 handle: http://hdl.handle.net/10449/23811

Desempenho vitícola de variedades autóctones italianas em condição de elevada altitude no Sul do Brasil

Porro, Duilio;Stefanini, Marco
2014-01-01

Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho vitícola de 12 variedades autóctones italianas cultivadas a 1.400 m de altitude, em São Joaquim, SC. As seguintes variedades foram avaliadas em três ciclos: Prosecco, Verdicchio e Vermentino (brancas); e Aglianico, Aleatico, Ancellotta, Lambrusco Grasparossa, Montepulciano, Negroamaro, Rebo, Sagrantino e Sangiovese (tintas). Utilizouse o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições de oito plantas para cada variedade. Os estádios fenológicos analisados foram: brotação, floração, mudança de cor das bagas e maturidade. No momento da colheita, avaliaramse: produtividade e produção por planta, teor de sólidos solúveis totais (ºBrix), acidez total titulável (meq L‑1), pH, e teores de antocianinas e de polifenóis totais. A amplitude térmica em torno de 10°C, durante a maturação, influenciou positivamente a qualidade da uva. As variedades brancas mais bem adaptadas às condições de São Joaquim foram a Vermentino e a Verdicchio, com produtividades acima de 3,9 Mg ha‑1, sólidos solúveis acima de 18°Brix e teores de polifenóis totais acima de 500 mg L‑1. As variedades tintas mais bem adaptadas foram a Sangiovese, a Sagrantino e a Montepulciano, com produtividades em torno de 6 Mg ha‑1, sólidos solúveis entre 19 e 21,5°Brix e teores de polifenóis totais acima de 780 mg L‑1. As baixas temperaturas durante a brotação e o volume de precipitação pluvial são os aspectos climáticos mais limitantes ao cultivo das variedades avaliadas, em São Joaquim
Vitis vinifera
Agronomic performance
Phenology
Phenolic maturation
Technological maturation
Terroir
Settore AGR/02 - AGRONOMIA E COLTIVAZIONI ERBACEE
2014
Fontanella Brighenti, A.; Lima da Silva, A.; Brighenti, E.; Porro, D.; Stefanini, M. (2014). Desempenho vitícola de variedades autóctones italianas em condição de elevada altitude no Sul do Brasil. PESQUISA AGROPECUARIA BRASILEIRA, 49 (6): 465-474. doi: 10.1590/S0100-204X2014000600008 handle: http://hdl.handle.net/10449/23811
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